sábado, 28 de julho de 2012

11º Dia

Que noite!!!
Acordei eufórico! Solzão forte lá fora.
"Hoje vou conhecer o Ushuaia de verdade!"
Foi a primeira coisa que pensei.
Tomei um café rápido e saí fazer os passeios que havia programado.
Primeira parada:  Presidio!
Após algumas voltas para achar o local, achei, entrei e estacionei a moto.
Já na entrada essas placas mostram tudo que há dentro do antigo e desativado presídio.


Aí estão algumas estátuas fora do presídio também. Retratam um pouco de como era a vida dos presos.




Já dentro, depois de pagar a entrada, o primeiro lugar a ser visitado é o Museo Maritimo.
São muitas as réplicas em miniatura dos navios que já chegaram ao Ushuaia, junto com suas histórias.














Tem também alguns equipamentos antigos, utilizados para navegação.



Alguns mapas antigos!

E essas estátuas mostrando como eram os nativos da Terra do Fogo.

Há também o pirata cuidando as maquetes!!!

Algumas maquetes simulando algumas das expedições.


Enfim, a parte do museu marítimo é muito completa e possui muitas informações sobre o desenvolvimento do Ushuaia. É um lugar interessante onde podemos aprender muito sobre a história da Terra do Fogo.
Saindo do museu marítimo, entrei no museu do presídio.
A primeira parte do presídio que passei foi toda reformada e contém informações sobre o presídio, sobre os presidiários, sobre o modo de vida e histórias que envolvem o lugar.








Há celas com estátuas mostrando como era a vida dentro das celas.



Em uma das celas tem a história de um dos presidiários.


Esta cela ainda está como foi deixada pelo último presidiário que a habitou.

A foto abaixo mostra o porque o presídio era considerado de segurança máxima.
Abaixo do piso de madeira existia uma base de pedras que tornavam a fuga por túnel impraticável.

Esses são alguns objetos utilizados no presídio!





Há uma sala com um museu marinho. Lá encontrei um morador ilustre e destemido que vaga pelo presídio sem cerimônia.



Fui dar uma volta na parte externa do presidio onde podemos encontrar carcaças de barcos e os antigos trens.








Aí faltava apenas conhecer o setor do presídio que é mantido intacto desde os últimos presidiários. É um lugar "sinistro" onde depois de ter lido as histórias na parte restaurada e ter ouvido mais algumas histórias pelos corredores se tornou ainda mais marcante. Logo ao abrir a porta do local, o frio, pela ausência de calefação, é assombroso. Isso me fez sentir como um presidiário se sentia lá. Foi automático olhar nas celas e imaginar a vida dos presos  e o sofrimento. Madeiras apodrecendo dão um ar sombrio ao lugar. O que tornou tudo muito real foi o fato de eu estar sozinho nessa parte do museu.



Enfim, chegou a hora de partir para o próximo passeio!
Peguei a moto e parti para o Parque Nacional, o final da Ruta 3.



A primeira parada, no caminho, foi no Trem do Fim do Mundo.
Existe a possibilidade de pegar o trem para ir até o parque, mas eu não deixaria de ir de moto até lá por nada.
Parei, tirei algumas fotos, apreciei o local e assinei o livro de visitas.









Segui para meu destino. Entrei no parque, após pagar a taxa e segui pela estrada de chão.







Fui agraciado com essas imagens abaixo. Ao avistar o lobo parei a moto, desliguei, puxei a câmera enquanto era encarado por ele. Enquanto tirava fotos ele deu uma volta na moto e depois seguiu seu trajeto.


Enfim, cheguei no final da Ruta 3.


Fiquei feliz ao reencontrar meus parceiros de viagem do dia anterior.

Os mesmos me ajudaram a tirar algumas fotos. Ali também combinamos o jantar de logo mais.







Missão cumprida!
Saí buscar um lugar para lavar a moto e concluir esse primeiro dia de Ushuaia com um jantar.
No caminho de volta, fui parado, pela primeira vez, pela polícia, em uma blitz.
Muito educados, pediram documentos e como estava tudo ok, me liberaram.

O único lugar para lavar moto era no Autolavado, onde você mesmo lavava o seu veículo. Com a ajuda do funcionário a moto ficou zerada novamente!

Voltei para o hostel para descansar um pouco.
Deitei e fiquei na internet. O tempo passou e o sol brilhava forte pela janela, quando me dei conta que já eram 9 horas da noite. Já estava atrasado para o jantar com meus amigos brasileiros. Saí correndo e fui até o local combinado.
Os encontrei e fomos para um restaurante onde o Ferrugem já havia ido numa viagem anterior.
Entramos e lá experimentei a tal centoya, o caranguejo gigante.
Comemos bem, tomamos um vinho e ficamos batendo um papo.

Após o jantar fomos até uma sorveteria para a sobremesa.

Nos despedimos e eles estavam de partida de volta ao Brasil.
Eu ainda iria ficar mais alguns dias.
Fui para o hostel onde desfrutei de um quarto bem quente e aconchegante.

Ushuaia - Tierra del Fuego - AR
Dia 23/11/2012 - quarta

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